27 de Março de 2015

Polícia investiga substância ingerida por criança em escola após delírio

A Polícia Civil investiga o caso de uma criança que teve delírio após ingerir comprimidos dentro de uma escola pública de Sumaré (SP) nesta sexta-feira (27). O menino, de 10 anos, teria recebido "balinhas" dentro da sala de aula, segundo a mãe, que registrou um boletim de ocorrência.

A suspeita, que consta no B.O., é que tenha sido LSD. A informação foi passada pelo garoto à mãe, que prefere não ter a identidade revelada. O menino teve alucinações e precisou ser medicado.

O caso aconteceu na Escola Municipal Professora Flora Ferreira Gomes, no Jardim Angelo Tomazin, na tarde de quarta (25). Segundo a mãe do garoto, que cursa o 5º ano, o filho não teria desconfiado da "bala", já que foi entregue por outro colega da mesma sala. Ela afirmou ainda que o outro menino, também de 10 anos, teria encontrado os comprimidos na rua.

O aluno ingeriu a bala e passou mal. De acordo com a Secretaria da Educação da cidade, ele foi levado para o Pronto Atendimento do Matão e o médico que o atendeu confirmou que ele apresentava agitação e delírio. No entanto, não teria como comprovar o que exatamente a criança consumiu.
Na ficha médica da unidade de saúde constava, ainda, que a criança teria sido "forçada a usar a balinha chamada de LSD", segundo a Secretaria. O garoto recebeu medicação para intoxicação, calmante, recebeu alta e passa bem.

Investigação
De acordo com a Polícia Civil, a mãe relatou no B.O. que o filho teria ingerido dois comprimidos da substância. Nesta sexta, os pais dos dois alunos devem ser chamados no 3º Distrito Policial da cidade para prestar depoimento. A ocorrência foi registrada como entrega de produtos cujos componentes causam dependência.

Escola
A direção da instituição informou, por meio da Prefeitura que a ocorrência teria sido na saída da escola. Os responsáveis conversaram com os pais dos dois meninos e advertiram a família do aluno que levou a substância para a escola. A escola vai apurar e acompanhar o caso.

Fonte: g1.globo.com
Foto: Reprodução | Google Street View 

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