Aos 28 anos, Cesar Cielo planeja ainda mais seis de carreira. Em participação no "Seleção SporTV", o campeão olímpico afirmou que, no entanto, só deve ter alto rendimento nos próximos dois anos e, no restante da carreira, pretende se especializar em provas de revezamento, para seguir competindo.

- O treinamento da prova de velocidade não é tão maçante. A gente consegue aguentar um pouquinho mais. Se eu continuar nesse ritmo bom, nessa pegada, quem sabe até 2020? Eu estou mirando 2016 e 2017 como os anos em que eu ainda consigo me manter nesse nível que eu estou, de exigência máxima, de alta performance. Eu vejo 2018, 2019 e 2020 mais para revezamentos, para ajudar a equipe de outra forma. Acho que performance no nível que eu estou, eu tenho mais dois anos. E depois eu vou ajudar da forma que eu puder - disse Cielo.

Sobre os Jogos do Rio de Janeiro, Cielo acredita que a equipe brasileira não terá problemas típicos de adaptação a outros países, como fuso horário e alimentação. Com isso, acredita que os nadadores podem fazer a melhor participação em Olimpíadas.

- Vejo como ponto muito positivo, muito bacana para a gente, temos conversado como pressão pode ser maior por ser em casa. Mas eu vejo de forma bem simples. Todo atleta que chega na final para fazer medalha, está pronto para aguentar qualquer tipo de pressão. A pressão de casa é boa, faz a gente querer treinar mais, competir melhor. ganhar medalha para o nossos povo. Só vejo coisa boa. É a nossa comida, nosso fuso, nossa casa, nossa torcida. É a chance de fazer a melhor Olimpíada do Brasil.

Hoje no Minas Tênis Clube, Cielo ainda elogiou as estruturas de treino e afirmou que não precisa voltar a treinar nos Estados Unidos para chegar à medalha.

- A gente tem grandes estruturas, grandes técnicos. Da minha parte, eu fui na hora certa, tive o crescimento que eu precisava ter, fiz minha faculdade lá e voltei na hora certa também. Eu tenho um técnico e uma estrutura que os Estados Unidos não ofereceriam para mim, por eu não ser americano. Hoje para mim é melhor estar no Brasil. Mas tem uma parte importante na carreira do atleta, os Estados Unidos oferecem essa combinação de faculdade com alto nível de esporte. Mas o Brasil oferece também grandes condições para chegar à medalha olímpica sem precisar sair daqui.

Fonte: sportv.globo.com

Foto: Satiro Sodre/SSPress