01 de Outubro de 2014

Primeiro dia de greve fecha agências na região central de Campinas, SP

O primeiro dia da greve dos bancários fechou 30 agências na região central de Campinas (SP) nesta terça-feira (30), segundo o sindicato que representa a categoria. De acordo com o vice-presidente da entidade, Mauri  Sérgio de Souza, o protesto atingiu bancos estatais e privados. Nos bairros, a paralisação já afetou as unidades públicas, mas as privadas ainda estão funcionando.
O G1 constatou que muitos clientes não sabiam da greve e procuravam os sindicalistas para perguntar se haviam agências abertas no centro ou nos bairros para pagamento de contas e outros serviços. "Por que eles sempre fazem greve no fim e  começo do mês? Tem que fazer no meio, eu tenho um monte de contas para pagar. E agora? Como eu faço?", indaga a aposentada Maria Teresa Barbosa.
"Eu tenho problemas respiratórios e vou ter que pegar um ônibus até um bairro e ter que andar muito mais. Para mim esta greve é um absurdo", reclama a também aposentada Odete Ferreira.  Os caixas eletrônicos estão funcionando normalmente.
Greve
Em assembleia na noite de segunda-feira (29), os funcionários dos bancos da região de Campinas rejeitaram a proposta Federação Nacional dos Bancos ( Fenaban).  Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 12,5% e outras reinvindicações como, vale-cultura de R$ 112, combate ao assédio moral e fim das metas abusivas. Sindicatos em ao menos 19 estados, mais o Distrito Federal, decidiram pela paralisação dos trabalhos em assembleias na última quinta-feira (25).

A categoria também pede piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247, 14º salário, além de aumento nos valores de benefícios como vale refeição, auxílio creche, gratificação de caixa, entre outros. As instituições financeiras elevaram o reajuste de 7% a 7,35% para os salários, enquanto o aumento no piso da categoria foi de 7,5% para 8%, mas a proposta foi rejeitada pelo sindicato.

2013
Os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias no ano passado, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.

Fonte: http://g1.globo.com/

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